During January, the students from Colégio São Luiz (Brasil) lived with local families in Monza and studied at the Istituto Leone Dehon, a school owned by the dehonians.
O Colégio São Luiz concluiu com sucesso seu primeiro programa de intercâmbio na Itália. O grupo, composto pelos alunos Ariane Oriques, Bernardo Dias Mesquita, Bianca Colombi Ristow, Caio Coppini, Debora Minatti, Henrique Cinelli Pedroso, Isabelli Kretzschmar de Souza, Julia Crispim Rescarolli, Luiz Felipe Zaclikewicz Redel, Marina Klein Padilha, o coordenador pedagógico Fabrício Bado e o padre Renato Vieira Lima, scj, retornou ao Brasil no início de fevereiro com a sensação de dever cumprido.
Durante o mês de janeiro, os alunos do Colégio São Luiz moraram com famílias locais em Monza e estudaram no Istituto Leone Dehon, uma escola de propriedade da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus. Os jovens também tiveram a oportunidade de visitar três universidades em Milão e uma em Bergamo, onde aprenderam sobre seus processos de admissão. Essa experiência universitária foi essencial para eles. Eles estão no ensino médio, a um passo da faculdade, e saber que é possível estudar em uma universidade no exterior facilita muito o processo. As universidades nos receberam muito bem e estabelecemos conexões para que, caso algum aluno opte por esse caminho, já saiba como proceder”, diz Fabrício Bado, coordenador pedagógico. Para ele, o primeiro intercâmbio tem sempre o objetivo de estreitar relacionamentos e solidificar parcerias entre as instituições, algo que, na sua opinião, foi realizado com sucesso pelo grupo na Itália.
“O primeiro intercâmbio abre caminho para futuras oportunidades. Essa experiência foi incrível. Só recebemos elogios sobre o comportamento de nossos alunos, tanto das famílias anfitriãs quanto dos professores de suas escolas. Eles abraçaram essa experiência com muita responsabilidade, pois um intercâmbio não é apenas uma viagem de turismo, vai muito além disso, e todos se saíram muito bem”, afirma.
O coordenador conta que a parceria entre os alunos do Colégio São Luiz e do Istituto Leone Dehon fortaleceu os laços interculturais e promoveu a troca de conhecimentos, experiências e perspectivas. “Esse intercâmbio cultural fomenta a empatia, a tolerância e a compreensão mútua – valores essenciais para a convivência harmônica em sociedade.” O padre Renato Vieira Lima, que acompanhou o grupo, também acredita que o primeiro programa de intercâmbio para a Itália atingiu seu objetivo com sucesso. “Foi muito importante porque fortaleceu a conexão entre a educação brasileira e a italiana. Construímos pontes entre as instituições de ensino, proporcionamos aos alunos uma experiência internacional e os ajudamos a reconhecer a identidade dehoniana da educação em um ambiente estrangeiro”, acrescenta. Ele também destaca as conexões significativas formadas por meio do intercâmbio. “Esse programa criou inúmeras oportunidades de conexão – entre os alunos, com a instituição anfitriã e com as famílias que nos receberam na Itália. Foi uma experiência realmente enriquecedora e uma prova de como a educação promove relacionamentos e oportunidades”, conclui.
Uma experiência única
Os intercambistas voltaram com inúmeras histórias e boas lembranças, gratos pela recepção calorosa que receberam de suas famílias anfitriãs e de todos que conheceram durante sua estada na Itália. Depois de visitar as universidades, muitos começaram a considerar seriamente a possibilidade de estudar no exterior no futuro. “As visitas às universidades foram um destaque para mim, pois um dos meus objetivos é estudar no exterior. Ver as universidades de perto e conhecer o processo de admissão fortaleceu ainda mais meu desejo de estudar em outro país”, diz Henrique Cinelli Pedroso.
Marina Klein Padilha também ficou entusiasmada com o que viu nas universidades italianas. “Antes do programa de intercâmbio, eu já havia pesquisado uma universidade na Itália, mas, com o tempo, acabei deixando esse sonho de lado. Agora, depois dessa experiência, meu interesse foi reacendido. A equipe foi muito acolhedora e ofereceu seu apoio caso eu decida fazer o processo de inscrição.” Ariane Oriques enfatiza o quanto sua família anfitriã foi acolhedora durante todo o intercâmbio. “Eu nunca tinha ido para o exterior antes e estava muito nervosa, mas minha família anfitriã foi incrivelmente gentil. Desde o primeiro dia, me senti em casa.”
Bernardo Dias Mesquita destaca o amadurecimento que o intercâmbio lhe trouxe. “Foi uma experiência muito importante para eu aprender a viver sem a ajuda dos meus pais e a cuidar de mim mesmo. No início, foi desafiador, mas com o tempo me adaptei e me senti pronto para enfrentar o mundo sozinho.”
Para Bianca Colombi Ristow, o ponto alto da experiência foram as pessoas. “As pessoas fizeram toda a diferença. Fiz muitos amigos, e minha família anfitriã foi incrível.”
Caio Coppini compartilha como sua perspectiva mudou depois de conhecer melhor a rotina italiana. “Foi uma experiência nova, com uma rotina diferente, mas me adaptei muito bem. Voltei com uma visão completamente diferente.”
Debora Minatti enfatiza as conexões que fez durante a viagem. “Voltei ao Brasil diferente de quando saí. Fiz amigos incríveis e me senti realmente parte da família.”
Para Isabelli Kretzschmar de Souza, a experiência foi inesquecível. “Conheci pessoas extraordinárias, conheci a cultura e tive momentos inesquecíveis. Foi muito mais do que eu esperava.”
Julia Crispim Rescarolli ficou agradavelmente surpresa com a cordialidade dos italianos. “Achei que ia ficar nervosa, mas fui recebida de braços abertos. Todos estavam muito curiosos sobre nós, e fiz muitos amigos.”
Para Luiz Felipe Zaclikewicz Redel, tanto a experiência acadêmica quanto a pessoal foram o ponto alto do intercâmbio. “Aprendi sobre uma nova cultura, aprendi um novo idioma e fiz grandes amigos. Também aprendi a lidar com a saudade de casa e cresci muito como pessoa”, acrescenta