27 março 2024
27 mar. 2024

Jesus faz um derradeiro esforço por salvar Judas no momento da traição

Meditações do Pe. Dehon sobre a Paixão de Jesus

por  Leon Dehon

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Judas avança, armado de perfídia e de violência; Jesus aproxima-se de Judas com as almas da humildade e do amor. Judas dá-lhe um beijo mais cruel que todos os dardos mais envenenados. Jesus abaixa-se para o receber com uma simplicidade e uma generosidade absolutamente divina. Judas saúda o seu Mestre com marcas de uma amizade fingida. Jesus oferece-lhe com uma afeição sincera, a ocasião da sua salvação eterna.

Judas, diz-lhe, vós traís o Filho do homem assim com um beijo? Pensai no que fazeis. Ainda estou pronto para vos perdoar.

Mas o infeliz obstina-se, levado por um interesse mesquinho. Vende a sua alma por algumas moedas.

Jesus vê com ele ao longo dos séculos todos aqueles que hão-de perder-se por causa de um miserável interesse temporal. O seu divino Coração sofre mais com a reprovação do seu apóstolo e de tantas almas do que sofrerá com a crucifixão.

Mas como a bondade e a misericórdia de Jesus brilham em todas estas relações com Judas! Podemos nós ainda duvidar da bondade do Coração de Jesus? Podemos nós não o amar e recusar-lhe a nossa confiança?

(P. Dehon, Coroas de amor II, 1905)

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