29 fevereiro 2016
29 fev. 2016

Breve histórico do “VIVAT COR IESU, PER COR MARIAE!”

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2016-02-2016 BRE

As cartas existentes no Arquivo Dehoniano, escritas por nossos primeiros padres, são muito interessantes tanto para a história dos inícios da Congregação como para o conhecimento de sua espiritual idade e como eles captaram o carisma do Pe. Fundador.

A primeira saudação em vigor em 1881 parece ter sido “Cor lesu Suavissimum.” à qual se acrescentava, “amor noster”. Ao menos é o que encontramos nas cartas escritas pelo Pe. Paris (estudante em Lille), ao amigo Pe. Falleur (ecônomo do Colégio São João e da Congregação).

Também o Pe. Philippot, nas cartas escritas em 1881 põe no cabeçalho: “Cor lesu suavissimum, amor noster.”

Pe. Francisco Xavier Lamour, escrevendo de Sittard (Holanda) em 1883 (onde era mestre de noviços) ao Pe. Falleur, punha no início das cartas: “Vivat Cor lesu” (Pe. Lamour foi o primeiro mestre de noviços depois do Fundador).

Também o Pe. Falleur, em setembro de 1883, escrevendo ao Pe. Captier, inicia a carta com “Vivat, Vivat Cor lesu, acrescentando, Cor lesu Mysticum”.

Enquanto que Pe. Patrício Boulanger, ecónomo na Escola Angélica de São Clemente de Fauet, quando era diretor da mesma escola Pe. Captier, em 1883 primeiro escrevia no cabeçalho das cartas “Vivat Cor lesu” e depois “Vivat Cor leso in corde nostro unice”.

Na Segunda metade do ano de 1883, a saudação “Vivat Cor leso in Corde Nostro Unice” é colocada no início das cartas que Pe. Jacó Herr escreve ao Pe. Falleur e das cartas que Pe. Bertrand envia de Littard ao mesmo Pe. Falleur.

Pe. Tadeu Captier pelo fim de 1883 envia ao Pe. Falleur um bilhete que inicia com “Vivat Cor lesu”, sem porém o per Cor Mariae. Quando deixou o colégio de Fayet em 1884 e escreve aos seminaristas inicia sempre suas cartas com “Vive Lê Couer de lésus. Vive La bonna Maman. Vive Lê bom Papa Saint Joseph”. Isto deixa supor que quando foi reitor em Fayet, ele usasse essa fórmula para saudar os seminaristas.

A 24 de janeiro de 1884 Pe. Lamour, de Littard, onde era mestre de noviços, escreve longa carta e inicia com esta invocação: “Vivat Cor lesu Cor Mariae dolorosissimum et Joseph”. Depois usará só a fórmula “Vivat Cor lesu per Cor Mariae et Joseph”.

O primeiro “Vivat Cor lesu per Cor Mariae” sem outra junta, encontra-se no início da carta que Pe. Paris escreve ao amigo Falleur de Lille a 22/11/1884.

Nesse resumo pode-se concluir que 1884 os nossos primeiros padres chegaram, através de longas ponderações, a atual fórmula oficial “Vivat Cor lesu per Cor Mariae”.

Em junho de 1884 Pe. Lamour explica essa invocação:

  1. 1. O Coração de Jesus quer viver em nós, e é isto o que pedimos a cada instante a fim de corresponder ao seu desejo. “Vivat Cor lesu” C’est Ia vie de Charité.
  2. 2. Mas para reconhecer que Ele tirou seu Coração de sua Mãe e que é por sua Mãe que Ele quer comunicá-lo, nós ajuntamos “per Cor Mariae”. Quer dizer que Maria é modelo vivo e divino: Forma Dei, no qual é preciso lançar tudo: pensamentos, palavras, atos, potências, faculdades de nosso ser, a fim de que ela una tudo ao Coração do seu Filho que é a fonte da vida, como o Coração de Maria é o poço, o canal, o mediador e o órgão.

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